A beleza da verdade
Mentiras cortesãs
A verdade sempre está lá
Ela nunca se ausenta
Recusa apresentações
Mesmo impronunciável, permanece
Feito uma armadilha que nunca desarma
Ela aguarda, e guarda consigo a beleza
Os mais profundos apreciadores da beleza
Estes certamente sabem sobre a verdade.
E eu, como um bom apreciador de carnes
Vegano...
Observo-a como o norte
Aqui do meu barco sem remos nem velas
Sem motor...
Com um baita buraco no casco
Apresso-me para enxugar o piso
Trabalho ingrato,
Sozinho sou água o bastante para alagar
Atrasado com o trânsito, observo calado
Enquanto fecho mais um frete
Obrigado pelo gracejo, pelo favor, por tudo
Que não me rendeu absolutamente nada
Vejo longe ao norte um farol que me chama
Feito tambor, e arrepia
Flerto com a mentira mas amo-te verdade
Meu peito arde de saudade
Dos nossos momentos de sinceridade
Sem negociação, sem artimanhas
Feito criança que desconhece bem e mau
De coração aberto para o que quer que seja
Em momento com a verdade
Simplesmente por estar.
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