O Pequeno Principe

Em um universo em crise

Brilha lá longe a esperança sozinha

Seu brilho cintila, pisca-pisca Cortando o céu com seu ritmo cadente A inocência incorruptível infantil clama carente Cada estrela é um cria.

Além do novo há algo muito bem estabelecido A natureza nunca se perde no caminho Acordos decrépitos separam os homens velhos e sózinhos As crianças não Mas até o pequeno príncipe precisa se tornar rei.

Sem espaço aqui ele segue para além Ele também conhece a dor e a solidão E a saudade que aperta o coração Ele chora, ele ri, ele se emociona Visto de longe seus contornos inspiram

Os olhos atentos de quem o inspeciona.

Na busca de um sonho vários ficam pelo caminho A mordida da serpente deixa de ser um apavorante espinho Contar, medir, categorizar, arquivar, pobre príncipe Que já rico, ser saqueado tem que aceitar, para rei talvez se tornar? Não, apenas para ao lado dos decrépitos se juntar.

Mas em suas veias ainda corre a coragem Disposição para terminar o plantão na lajem Desamparado, cortando o tempo para outra orbita chegar Que não seja mais necessário mais nenhuma mãe chorar O brilho em seus olhos é uma chama de esperança Inspirado e movido por cada passo da bonança.






Comentários